tag:blogger.com,1999:blog-35650822156459069272024-03-05T07:22:07.427-08:00Uma colherada de brometo ajuda a diminuir o pulso.General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-71052193227531039472013-09-30T08:25:00.001-07:002013-09-30T08:40:49.992-07:00DesvaneçaO que eu fiz para merecer isso?<br />
Quem fez isso comigo se não eu mesmo?<br />
Desperdiçar meu tempo, meus estudos, minha paz, minha vida.<br />
Eu preciso de ajuda. Se alguém se importa comigo, por favor me ajude.<br />
Veja o que eu estou me tornando. Veja o quão fundo eu já desci no buraco. Em breve não haverá mais volta e eu definharei.<br />
Eu, com todo potencial que outrora tinha, agora só sinto o vazio. Agora me acompanha apenas o meu choro, qual eu segurei por todos esses meses.<br />
Que aprendizado que vale essa perda de si mesmo? Que lição vou aprender depois de me perder, sabendo que essa mesma já devia ter sido aprendida há tanto tempo.<br />
<br />
Menina, sei que tu não estás nesse pedaço de papel, não em carne e osso, não em unhas e dentes, nem em pele e pelos, e por isso não escrevo diretamente para ti como indivíduo, mas para a imagem tua que vive dentro de mim e que me pesa como o fardo de Atlas.<br />
<br />
Desvaneça.<br />
Permita-me seguir o meu caminho.<br />
Saia da frente do meu sol.<br />
Não me tires o que não podes me dar, pois eu já te dei tudo que eu tinha. Te presenteei com os meus mais belos frutos enquanto esquecia de regar minhas árvores, e assim elas secaram e morreram. Mas eu sinto, sim, que ainda me restaram sementes vivas, daquelas que o Pai do Céu me entregou quando eu nasci.<br />
Eu pretendo plantá-las, com todo o amor que brota em mim. Assistir seu crescimento dia a dia e florescer junto. Desejo também encontrar alguém que me ajude a cuidar delas assim como eu. Alguém que também possua um jardim fértil e vivo, no qual eu possa visitar, passear e me inspirar com o ar puro de um sentimento que verdadeiramente me faça voar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://fc00.deviantart.net/fs70/i/2011/063/a/0/sumi_e__flight_by_catherinejao-d3avd24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="http://fc00.deviantart.net/fs70/i/2011/063/a/0/sumi_e__flight_by_catherinejao-d3avd24.jpg" width="320" /></a></div>
General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-19585081092647726452013-03-04T12:58:00.001-08:002013-03-04T12:58:48.603-08:00Descanso necessário<span class="userContent">Silêncio. A serena calma de um descanso necessário. O momento em que me tiro do centro do palco e me torno um observador.<br />
Muitos continuam a caminhada, muitos não pensam em descansar. Seguem
seus caminhos e nem sequer percebem que estão sendo observados. O
caminho é bem marcado. É necessária muita vontade para desviar o olhar
dele e ver o que nos rodeia.<br /> Deitado permaneço. Mesclo-me ao solo e às f<span class="text_exposed_show">olhagens. Tornamos-nos muitos e estamos todos observando.<br /> Insistimos em observar, há muita beleza no caminho.<br />
A beleza me vê e sorri para mim. Torna-se a compreensão. A compreensão
também deseja descansar conosco. Venha, aqui é tudo pacífico e simples,
como na planície de onde viemos... Lembra-se?<br /> A compreensão une-se
ao desejo e se vai, seguindo o caminho. O tempo se inquieta. O vácuo da
vontade me impulsiona, não estou mais cansado.<br /> Volto a caminhar.</span></span>General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-49619373947512496712013-03-03T18:11:00.003-08:002013-03-04T12:59:34.374-08:00Relato encontrado nas ruínas de Langerhan<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
Não tivemos muito tempo de sossego após nossa chegada no
Castelo de Langerhan. Nossa primeira manhã acordou serena e graças à isso
pudemos desfrutar por uns instantes da arquitetura mística e misteriosa daquele
monumento: Era como um labirínto psicológico, aqueles que te confundem com
sinais e jogos mentais, e não com charadas ridículas, portas falsas e becos sem
saída. Irônicamente, foi exatamente num canto assim que eu e o meu instrumento
nos encontramos. Ele estava encostado contra a parede na qual pendia um retrato
de um instrumentista da época em que a realeza ainda habitava nesse castelo, um
alaúde. Estava um pouco surrado, obviamente. Parecia ter sido usado décadas
inteiras pelas mãos de um músico que, quando se comparava os desgastes causados
pelo tempo, como umidade e e calor, com aqueles originados pela árdua prática
do instrumento ao manuseá-lo, evidênciava uma extrema suavidade quando tocava
suas melodias.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu roubei-o para mim. Meus instinto musicais não se
conteram, e por pouco tempo tive que mantê-lo escondido do resto do batalhão,
que de maneira alguma entenderia um ato desses em meio à guerra. Na verdade foi
bem fácil impedir que a atenção deles se voltasse para os meus atos, pois ao
notar as primeiras marcas de sangue na parede e corpos caindo no chão, percebi
que estávamos sendo atacados.</div>
<div class="MsoNormal">
Minha alma entrou em choque. As lembranças musicais da minha
infância evocadas por aquele instrumento haviam acabado de reviver em mim uma
criança inocente que agora carregava um fuzil em meio à um inferno de explosões
e caos. Entre a tempestade de projéteis, pedaços de construção e sangue eu
corri pelas escadas até meu amigo Barret, que estava em cima do muro interno do
castelo, carregando comigo o alaúde enrolado à trapos. De cima do muro, entre
as fendas das paredes pudemos visualizar a verdadeira sentença do nosso batalhão.
</div>
<div class="MsoNormal">
Eu caí no chão e abandonei meu fuzil, entretanto abraçei o
alaúde como se fosse a maior fonte de segurança do momento, e pouco mais me
lembro do que aconteceu em seguida, nada muito além da minha farda cheia de
poeira e sangue e os gritos e estalos das armas de fogo cessando aos poucos. No
fundo podíamos ouvir aquela linguagem desconhecida dos soldados inimigos
berrando ordens e outras manifestações de sentido incompreensível. Haviamos sido
derrotados.</div>
<div class="MsoNormal">
Percebemos muito antes dos nossos colegas que deviamos parar
o combate e nos render. Sem dúvidas foi o certo a se fazer, pois a morte foi o
destino de todos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que continuaram
lutando, cegos pelo ódio de estarem perdendo tudo, amigos, famílias, amores, e
agora até a vida, para essa guerra sem sentido.</div>
<div class="MsoNormal">
Barret e eu fizemos tudo que pudemos para nos manter
escondidos dos inimigos, mas de forma ingênua, como avestruzes mantendo a
cabeça enterrada e acreditando que não estavam sendo observados. Quando
retornamos à realidade nos vimos rodeados pelos nossos predadores famintos, os
quais não hesitaram em nos deter. Tentamos nos comunicar com eles a fim de
implorar pela sobrevivência, mas estávamos convencidos de que não nos entenderiam.
Por sorte aquele que aparentava ser o líder deles aproximou-se de nós e mostrou
conhecer nosso idioma: “Venham”.</div>
<div class="MsoNormal">
Seguimos como escravos. Barret levava seu fuzil vazio pendurado
pela bandoleira e eu carregava o alaúde mumificado em meus braços, enquanto os
soldados me olhavam com uma mistura de desprezo, pena e curiosidade envoltos
num ar cômico, como se eu fosse algum tipo de piada mal contada. Aparentemente
devo tudo à aquele instrumento musical, pois graças à aparente piada que eu me
tornei fui deixado de lado, aos cuidados dos subordinados, enquanto o líder
inimigo iniciou o interrogatório com Barret, imaginando que esse teria mais
informações do que eu. Sabíamos que nada adiantaria a tortura, não tinhamos
nada. Nenhuma informação valiosa, nenhuma posição de base secreta, nenhum nome
de comandante ou a data do “nosso” próximo ataque. Para ser bem sincero, eu só
sabia o nome do meu amigo por que pude ver a inscrição na sua coleira, pois
quando eu procurei pela minha, e não encontrei, eu percebi que não lembrava do
meu próprio nome!</div>
<div class="MsoNormal">
A primeira impressão amigável que o líder dos inimigos
passou por conhecer nossa língua logo foi desiludida pela agressividade com que
este começou a berrar e socar Barret. O interrogatório sem sentido continuou
incansávelmente com este suportando todos os golpes graças à sua vontade de
aço. Conseguiu manter a frieza por uma meia-hora. Depois disso o promotor do
terror se cansou e ergueu sua arma para mirar na cabeça de Barret, afirmando
que o mataria. Isso soou como um problema, não era um blefe. Qualquer militar
experiente sabe quando seu interrogado é inútil e sem valor, e além disso,
assistir ao assassinato do meu único parceiro fatalmente me afundaria num
pânico incontrolável no qual eu, se soubesse, entregaria todas as informações
que eu sabia.</div>
<div class="MsoNormal">
Certamente esse seria o começo do pesadelo real, mas de
súbito as coisas tomaram outro rumo. Eu ouvi um som parecido com o de uma
flecha lançada por um nativo norte-americano e de repente todos fomos socados
por uma forte onda de vento em meio aos escombros. Quando um míssel passa ao
seu lado, você não escuta a explosão, apenas o assobio e as paredes se
despedaçando atrás de você. Muitos soldados foram feridos nessa explosão, e
quando abri meus olhos não vi muitas coisas além de muita poeira no ar iluminada
pelo sol, que impossibilitava a visão à longa distância, e aquele grito
ensurdeçedor ainda soando na minha cabeça.</div>
<div class="MsoNormal">
Milagrosamente o alaúde encontrou-se perto de mim e ainda
enrolado em pano, de forma que quando me aproximei para pegá-lo este me mostrou
a saída formada pelo míssel nas paredes que seguiriam meus passos. Corri o
máximo que pude. Em momentos como esse o corpo libera uma quantidade
inimaginável de adrenalina e dopamina, por isso consegui correr uns 5km sem
parar até começar a sentir a dor das minhas lesões.</div>
<div class="MsoNormal">
Longe daquele inferno eu ainda podia ver a fumaça subindo
para o alto. Encontrei abrigo perto de um rio em uma floresta, onde tirei minha
roupa e me banhei. Eu sabia que ia começar a doer muito brevemente, mas agora
eu estava à salvo. Tive um tempo para refletir em tudo que tinha acontecido,
mas não quis lembrar. Em breve a guerra acabaria, já estava destinada, e agora
eu não me importava mais com quem ia sair vitorioso no fim daquela podridão.
Quanto à Barret, bom, não precisava me preocupar. Barret saberia o que fazer.
Não foram poucas as vezes em que ele mostrou ser muito mais hábil do que eu
para lidar com situações complicadas sem se desesperar. Ele sairia vivo.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu finalmente desembrulhei o alaúde mágico e pude desfrutar
da essência espiritual encarnada nos simbolos e inscrituras cravadas na sua
antiga madeira, e em seu braço jazia a inscritura do nome do compositor barroco
Dietrich Buxtehude. Agora eu tinha uma nova vida para seguir em frente, novas
terras. As águas do rio trouxeram uma nova razão para a minha existência. Toda
aquela cor em volta, a energia pulsante da natureza, o som da água correndo e
dos pássaros cantando, o musgo crescendo nas pedras do rio, os animais vivendo
harmoniosamente com as plantas, o sol brilhando majestosamente no céu, a
certeza de que a paz sempre prevalece.</div>
<div class="MsoNormal">
Tudo isso começou a fluir em mim e regeneraram cada
partícula do meu ser, e, quando percebi, o alaúde estava também completamente
restaurado pela magia da natureza, e suas cordas prateadas agora ressonavam harmoniosamente
com as vibrações que se continham na calma do ar, aguardando pelo momento em
que minhas mãos finalmente pudessem sentir e reger sua tensão.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu sentei, abraçei-o, e comecei a tocar.<br />
<br />
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General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-68786449071547359562012-10-02T17:18:00.001-07:002012-10-06T19:16:01.220-07:00Valsa sobre o geloVaga-lumes cor de bário cintilante<br />
Dançam sobre o translúcido lago de cristal.<br />
Suas luzes reluzem assim distantes<br />
Nos diamantes esquecidos da fossa abissal.<br />
<br />
Seu brilho há muito cega,<br />
Sua forma bela consome<br />
Feixes finos luz de vela<br />
Lá atraídos por sua fome.<br />
<br />
Encantados com a música que os distraem<br />
Dançam em pares no etéreo gasoso.<br />
Suas luzes e movimentos que os atraem<br />
São obras de arte ao momento amoroso.<br />
<br />
O tempo passa e o vento muda,<br />
Leva a calma embora voando.<br />
Traz consigo uma grande chuva.<br />
Enfraquece o fogo um dia brando.<br />
<br />
E com isso, um deles cai<br />
Mergulhando no sólido frio<br />
Mas seu brilho, que nos atrai,<br />
Ainda vive no abismo sombrio.<br />
<br />
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<br />
<br />General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-53554864945539119272012-10-02T14:20:00.001-07:002012-10-08T04:56:38.918-07:00In NaturaSobre o caos impõe-se a ordem,<br />
As palavras por si só dão-se vencidas,<br />
Assim se parece, pois cedo fogem<br />
Se no exato momento não forem escritas.<br />
<br />
Aproveita, então, de boa forma, o tempo,<br />
Subindo altas montanhas e descansando contra o vento.<br />
Sinta as as minúsculas gotículas que o vento leva<br />
Da água celeste que hoje nos rega.<br />
<br />
Olhe bem para aquela flor, vermelha e sem louvor;<br />
Suas pétalas não mais ergue, nada vale o seu calor,<br />
Um perfume ainda exala, mas de longe nada sinto,<br />
Não me ouso aproximar, tampouco a vejo vindo.<br />
<br />
E como é belo, me surpreendo, o canto dessas pequenas<br />
Formas de vida que voam exibindo vossas penas.<br />
No acaso me pergunto: O que teriam a dizer<br />
Sobre o ar e a água que vivem no meu ser?<br />
<br />
Nada dizem, nada sabem, seu canto cessa no instante.<br />
A chuva segue a diante, fortes pingos logo nascem.<br />
Está chorando, grande nuvem? O que teus gases trazem?<br />
Mostra-me de novo, se puderes, aquele azul brilhante.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-83774208380180311362012-10-01T13:23:00.000-07:002012-10-02T20:08:32.963-07:00E por quê não?Vocês se despediram , eu me despedi, e então seguimos juntos um caminho. Era interessante notar que não eram os nossos próprios passos que guiavam nosso caminho pois eramos carregados e arrastados, como um casal nobre que em uma carruagem sendo conduzido por servos, ou parte da realeza indiana sentada em tronos no alto de um enorme elefante.<br />
De repente sentimos que aquilo era o que devia ser feito. Para ser sincero, talvez eu só tenha percebido isso depois que me deixei levar por você: Jogou-se aos meus braços e e beijou a minha boca como se fosse a única que existisse na sua vida. Entre as mordidas e os suspiros, por aqueles momentos que nossas bocas se separavam para respirar, eu pensava no crime, no pecado que estávamos cometendo. Eu sabia disso plenamente, mas eu não conseguia dizer, por mais que eu quisesse, as palavras não sairiam.<br />
"Ele já está longe, não pode nos ver. Você sempre quis isso, não? Seu corpo não consegue esconder, está em chamas, e agora seu sexo rígido aponta para mim e clama pelo meu calor. Agora você é meu."<br />
Lentamente sua boca se afastou da minha , mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa senti a sua língua provando o gosto da minha fertilidade, por todo o caminho, sem cessar, repetidamente, sem desperdiçarmos um segundo.<br />
Agora compartilhamos esse pecado. Não nos vimos mais, e sei que não devemos, a fim de evitar o sentimento de culpa. Entretanto não perdemos a esperança, pois ambos sabemos que teremos a eternidade disponível para nos amarmos quando finalmente nos encontrarmos no inferno.General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-41289087448217192692012-09-24T13:20:00.000-07:002012-09-24T13:20:04.867-07:00Abril de 2012É verdade. Ainda sinto aquele mesmo êxtase que senti durante as primeiras palavras que trocamos. Seria desonesto de minha parte negar que sua voz e seu olhar ainda são, para mim, a maior fonte de inspiração e prazer que tenho. São sempre momentos tão breves e inesperados, mas só de vê-la minhas esperanças fervem e me movem para arquitetar uma forma de me aproximar mais de ti, e já não me surpreendo de ver que nenhuma ideia minha nunca nem se aproxima da beleza que você merece, de todo resplendor que eu gostaria de te proporcionar. Não, o que realmente me surpreende é a forma que meu desejo se volta para você sempre que se move em minha direção, por mais sutis que sejam seus passos.<div>
A verdade é que ainda sonho com a sua presença e seu sorriso, com o envolvimento dos nossos corpos desfrutando do beijo que nunca foi dado, que me deixa feliz o dia inteiro depois de acordar. Confesso também que me sinto mais feliz a cada palavra que troco contigo, que me faz sorrir todo resto do dia... Me sinto tão feliz que contagio todos com felicidade e chamo a atenção de muitas outras garotas com essa felicidade... Mas raramente a sua, a mais importante e a única que realmente desejo.</div>
<div>
Não é como se eu não me esforçasse ou você não dificultasse, claro, mas afinal, como podem me escapar as esperanças se, quando estou prestes a esquecê-la, você volta e me conquista novamente com apenas um relance?!? Ahh, ainda me lembro da última vez: Em uma noite boemia, apenas um toque seu seguido de sua presença mudou o rumo do meu mundo, e nesse dia eu consegui, por aqueles instantes, esquecer de todas as pessoas que estavam à nossa volta e viver apenas com você na minha cabeça, pois você estava ali, falando comigo. AH! O que eu não daria por um momento no qual eu pudesse realmente falar contigo e me expressar profundamente da forma certa, dizendo a você o que quero, que quero te conhecer e que você me conheça... de uma forma boa, pois temo que tudo que foi mostrado por mim não consegue brilhar através da cortina, da fumaça densa de medo que senti, que eu costumava sentir, que eu ignorei na última vez que nos falamos.</div>
<div>
Como posso eu perder as esperanças se um dia eu te disse que não desistiria de você? Eu não quero...</div>
<div>
Eu vou conseguir... Eu quero muito...</div>
General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-6363184930822817422012-09-11T14:22:00.000-07:002012-09-11T14:22:36.855-07:00A vida que eu queria te darTom: Sol menor<br />
4/4<br />
<br />
Na noite eu me perdi, eu saí por aí;<br />
Fui procurar na lua aquilo que eu só encontrei em ti;<br />
Tão ingênuo, inocente foi meu ser;<br />
Que não resistiu à dor de não te ter;<br />
Uma falha tão visível pra você;<br />
Uma noite mais longa que a eternidade;<br />
Sei que aquilo que se esconde não se vê;<br />
Darei uma chance à minha honestidade;<br />
<br />
Você me trouxe a vida que eu queria te dar;<br />
<br />
Tudo que eu te peço agora é um momento para ser sincero;<br />
Se for preciso eu espero, tudo bem, não quero ter pressa;<br />
Mas muito menos que isso quero te perder por esperar demais;<br />
Tudo que me fizeste ver e ser, a beleza da felicidade e da paz;<br />
Seu amor pela natureza e por tudo que foi criado, tudo que nos foi dado;<br />
Confesso que pareceu demais para alguém como eu, a princípio, talvez;<br />
Mas agora sinto a necessidade de levar essa alegria comigo até o fim dos meus dias;<br />
E eu que sempre pensei que quem tivesse algo a ensinar fosse eu;<br />
Me submeto a continuar aprendendo com a fonte do teu ser;<br />
Você trouxe o bem ao meu estar;<br />
E por você eu aprendi até a cantar;<br />
Por isso novamente eu peço apenas uma chance para te mostrar quem eu realmente sou, quem eu realmente quero ser;<br />
Encantá-la com as valsas mais belas das palavras e dos sons, entre frases e tons;<br />
Beijos e abraços, fazer círculos dos traços, inaugurar o começo da minha ascensão ao céu, e quem sabe algum dia vê-la atrás de um branco e lindo véu.<br />
<br />
Você me trouxe a vida que eu queria te dar...<br />
Você me trouxe a vida que eu queria te dar...General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-57574301200179006282012-09-06T23:36:00.000-07:002012-09-06T23:36:22.574-07:00Chego em casa com as luzes todas acesas.<br />
Quase como se tivesse alguém aqui além de mim.<br />
Admito que essas dores me ajudam a alcançar a inspiração, mas, se eu pudesse, eu acabaria com todasGeneral Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-7739890888431712432012-08-23T08:56:00.003-07:002013-07-20T14:35:03.601-07:00Singularidade-Ainda se torturando?<br />
Por quê?<br />
Cansa?<br />
Não! Você não quer! Você não quer nada! Você não quer ninguém! Você só quer a sua dor!<br />
<br />
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<br />
<br />
-Eu tremi? Um momento para... Um pedido para compartilhar algo..<br />
Compartilhar insegurança<br />
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-Que insegurança??<br />
-Quem é essa tal???<br />
<br />
-Conte-nos, ó infeliz, sobre a insegurança!<br />
<br />
<b>- </b>Nunca sentiste antes??<br />
<span style="font-size: x-small;">Um pouco em cada falha?</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">Um pouco em cada vitória?</span><br />
<b><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></b>
<b><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></b>
<b><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></b>
-Olhe para mim, eu estou inseguro!! Você é tão implacável,<br />
tão imponente,<br />
tão onipotente.<br />
.<br />
.<br />
.<br />
<br />
Por quê?? POR QUÊ????? O que me acorrenta a esse ciclo?? Quanto mal trago ao reviver...<br />
Não, não reviver, pois nunca esteve vivo. O fantasma que me assombra não é antigo, é de agora. E ele me controla. Ele é o lobo na pele do cordeiro. Mas eu já o vi. Ele tem medo que eu olhe para ele, Vá, se esconda nas minhas confusões, volte de onde veio, então use a porta mágica que une minhas confusões e o fim do mundo e suma de uma vez!<br />
<br />
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.<br />
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<br />
<br />
-Como será o seu fantasma? Eu diria que alguém como você não teria nenhum, mas quem sou eu para dizer que você não tem nenhum? Quem no mundo estará livre deles? Mas talvez seja bom mesmo ter um amigo grande em quem se possa confiar.<br />
<br />
-O teu problema é que você não se importou tanto em buscá-lo.<br />
Talvez ele sinta sua falta, ou talvez veja todas as suas tentativas frustradas de alcançá-lo, dormindo de tanto esperar, calma que eu já chego aí!<br />
<br />
"Ainda não sabemos como será a teoria que unificará a quântica com a gravitacional, mas já sabemos algumas características que deverá apresentar."<br />
<br />
Aos poucos, se lembra de quem realmente é: não aguenta não rir quando faz uma boa piada. Ele certamente é bem-humorado.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIiDWwDDXoh-0wFOF2l3s055Sfxubc6UJo5OstoHN2bsIEGdVVbekMSuwh0eiiHqwxk1xDaaF-7q_Qwwt-xAYZIbeQIey6ooeocPOcbE6NZ5-ogaE3nveAbbgiVQHJp2nkVlUOybtmt-Ai/s1600/tumblr_m6qn28HJ0R1qg39ewo1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIiDWwDDXoh-0wFOF2l3s055Sfxubc6UJo5OstoHN2bsIEGdVVbekMSuwh0eiiHqwxk1xDaaF-7q_Qwwt-xAYZIbeQIey6ooeocPOcbE6NZ5-ogaE3nveAbbgiVQHJp2nkVlUOybtmt-Ai/s320/tumblr_m6qn28HJ0R1qg39ewo1_500.gif" width="266" /></a></div>
<br />
Esse campo não te lembra algo?<br />
Não fale.<br />
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<br />General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-78603501491135840652012-08-13T14:24:00.001-07:002012-09-26T15:55:15.594-07:00Devaneios de um jovem sonhadorDevo evitar meus sonhos?<br />
Não faz pouco que minha mente me atordoa com sensação horríveis pouco antes do meu despertar. Não toma sentido direto, mostra-se metafórico, mascarado, mas, seja lá qual for a forma que se apresente, revive em mim as mais congelantes sensações já vividas: A dor da maior perda, o medo do abandono, a agonia da incompreensão, a fúria da injustiça, e talvez até a vergonha da derrota. Nunca diretamente.<br />
Espreita, pois o mal rasteja como uma serpente pela densa mata de cipós variados que compõem minhas lembranças, as quais hoje tento entender com o instinto confuso e ainda incompleto que chamo de lógica. Lógica que foi criada pela própria essência da lembranças...<br />
A confusão... Há confusão, mas também uma grande vontade de entender e aprender. Entender que a vida sempre esteve em movimento e que todo momento é igualmente definitivo. O passado pode me mostrar muito, como um baú de tesouros, onde não é incomum achar algumas relíquias horripilantes uma hora ou outra. Por tanto, não se assuste, afinal nenhuma foi forte o suficiente para te derrubar definitivamente.<br />
O presente é o palco de nossas ações, devemos agir com o máximo de atenção para realizarmos a obra mais próxima da perfeição, e o futuro... esse é o auge, a inspiração, a esperança, o segredo e o mistério. O futuro tem a vantagem de funcionar de forma peculiar. Ele é regido por uma força motriz que é capaz de superar todas as outras forças físicas do universo e da natureza: A vontade humana.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizcOzyxMm8yM2fPoNqTltvZCvFSxbPM1D7W1dWTXGpBh874LxBWZTkZOaOMvY1OxHKW6Z72GxvSo4bLZ6V3IwZcOoYkvLgAyWjEhM4xSBrUyXOjvnjtwekNGQujcW504Yyu-4C_kxrq8A9/s1600/tumblr_m3vv59nExV1qg39ewo1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizcOzyxMm8yM2fPoNqTltvZCvFSxbPM1D7W1dWTXGpBh874LxBWZTkZOaOMvY1OxHKW6Z72GxvSo4bLZ6V3IwZcOoYkvLgAyWjEhM4xSBrUyXOjvnjtwekNGQujcW504Yyu-4C_kxrq8A9/s320/tumblr_m3vv59nExV1qg39ewo1_500.gif" width="320" /></a></div>
<br />General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-54103538775163152922012-05-27T18:52:00.001-07:002012-05-27T18:55:08.748-07:00Carta sem resposta"Sabe... realmente é um problema quando você respeita uma pessoa, e essa pessoa não respeita você...<br />
Você me fala de amor como se soubesse o que isso é, mas mal quer saber da minha vida. Evita minha presença, meus amigos... Quer constantemente me seduzir ao seu próprio mundo.<br />
Quer me ensinar novamente tudo que já sei, mudar minha visão da vida, prolongar a sua existência e suas idéias em outro ser, em mim... mas nunca permitiu que eu te mostrasse algo, nada. Tem medo de não gostar, ou como "você" me disse: Tem medo de parecer desagradável... pois no fundo "sabe" que é para mim, e eu para você.<br />
Não sou o que você busca, e você não é o que eu busco. Não nos conhecemos, não pertencemos ao mesmo mundo, porque você impede (e provavelmente não é só comigo)...<br />
Você quer ser assim... A única pergunta que me resta é: Por que você se apaixonou por mim, Luiz?"General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-39809137794746789542012-03-25T21:14:00.001-07:002012-03-25T21:26:03.145-07:00Inspiração<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGfNzpm9gIKhzPyf8T134OAl5zyOIe9Pz-wRbR-5kkPhuFUWZIPsnw99D4tszMUHsNR-_n3y-HPk4Yy9Pv3RFUyMY-x1lFKAEUhwIaJXO-2V78dNu8Jgd2S2VDFj3wNfpoK9oc0wUEjCm0/s1600/plasma3_big..JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGfNzpm9gIKhzPyf8T134OAl5zyOIe9Pz-wRbR-5kkPhuFUWZIPsnw99D4tszMUHsNR-_n3y-HPk4Yy9Pv3RFUyMY-x1lFKAEUhwIaJXO-2V78dNu8Jgd2S2VDFj3wNfpoK9oc0wUEjCm0/s640/plasma3_big..JPG" width="640" /></a></div>
Que irônico notar e me perceber que eu não consegui escrever nada que me satisfez acima dessas linhas traçadas, quase como se eu soubesse que nada sairia da forma que eu espero depois de riscá-las. Também é interessante ver como minhas palavras são desenhadas de diferentes formas a cada vez que escrevo, e não me surpreende que as vezes nas quais minhas letras saem mais garranchadas são as vezes em que meus escritos se revelam mais interessantes aos meus olhos, misturando o prazer e a ansiedade de escrever, mesmo com a ausência de um fato extraordinário para ser relatado... bom, talvez aquela história à respeito do primeiro animal que morreu acidentalmente pelas minhas mãos de aprendiz de profissional da saúde, mas não é sobre isso que eu escrevo agora.<br />
Escrevo sobre a vontade de aprender e fazer o novo, a tentativa e o erro, ambos prazerosos, inspirados pela vontade, pela ânsia de viver mais e conhecer as belezas escondidas da vida, as quais nunca poderiam ser descobertas sem ousadia, pois nada pode ser conquistado sem que façamos um movimento que nos leve ao encontro de tal. Nada nos é dado, e tudo que temos é fruto de nossas vontades, da mesma forma que perdemos aquilo que desvalorizamos.<br />
Que coisa mágica acreditar que podemos conquistar tudo que desejamos e nos esforçamos para... mas e o que podemos dizer a respeito do que sentimos falta?<br />
Será que não queremos com toda a vontade que é necessária? Ou talvez nossa mente humana nos convença de que existem coisas que não merecemos?<br />
"... Mas bike, você tem que entender que as limitações é você mesmo quem cria."<br />
Por sorte ainda existem muitas folhas em branco e nenhuma linha traçada que limite minhas criações de agora em diante.General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-21626847193669321292012-03-20T17:42:00.001-07:002012-03-20T17:42:54.451-07:00Allegro non moltoDepois de tanto tempo na caverna do saber, minha consciência da uma pausa nos estudos intermináveis para mergulhar mais uma vez nessa atmosfera de ar rarefeito que comprime meu peito e banha minhas narinas com o cheiro forte dessa tinta que uso para escrever.<br />
Ainda me falta tanto, tanto quanto pode se faltar, e permaneço sentindo a falta de tudo que está por vir. Aah, que sensação. É impossível descrever com essa caneta, preciso de novas ferramentas para me expressar. Surpreenderiam-se ao verem-me erguer uma pirâmide no centro dessa cidade para louvá-las? Naah.. Arquitetura nunca foi o meu forte, mesmo. Prefiro inspirar-me nos cantos celestiais e encantar os espíritos com melodias líricas. Espantaria a todos os vivos saber o quanto essas vibrações podem mudar uma história.<br />
Credo, não consigo nem mais escrever direito. Parece que tanto tempo na caverna do saber pode mudar muito os sentimentos... melhor assim,<br />
Tragam meu remédio! Aqui está, senhor.<br />
Acho que eu deveria voltar a escrever poesias.<br />
Entretanto...<br />
Certa noite, em um bar, ao som do melhor jazz que essa cidade tem a oferecer, conheci uma moça que disse que escrevia só para si mesma. A partir desse dia passei a pensar mais sobre o que significa, para um escritor, não precisar de leitores.General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-22936987741286958242012-01-18T18:30:00.000-08:002012-01-18T18:32:17.641-08:0000:29Passam dias e noites. Acordo sempre fraco e assustado.<br />
Me embriago novamente na rotina de estudos que pouco me interessam, ao quais me submeto pela vontade de me ver formado. Nem a música me agrada mais. Deixei de almejar a eternidade em troca desse comodismo mórbido que me cobre.<br />
Não tenho mais nada, não encontro mais o valor nas coisas que faço. Pouco a pouco vou me perdendo, e nas vezes que me procuro, pouco acho além da imagem dessa bela criatura, esse camaleão que muda de rosto em cada momento intenso da minha vida, que até hoje incorporou todas as feições daquelas que um dia tive ou pude ter, mas que agora se foram e nunca mais voltaram.<br />
Dou toda a razão para isso: Quem é que procuraria por alguém fraco e acabado como eu??<br />
<br />
Ora deixe de escrever bobagens dramáticas, bibiki. Erga tua cabeça! Veja o mundo que te rodeia, esse lindo mundo que fez você se apaixonar tanto ao ponto de não sentir nada além do medo de perdê-lo. Veja os pássaros e ouça os seus cantos... eles cantam para ti! Cante junto! Dance nas cores do céu e nas luzes dos astros.<br />
Faça tua música, escreva teus versos, pinte teus quadros e rabisque teus desenhos. Estude para entender como tudo funciona, como o corpo e a mente funciona. Não desista de quem você chegou a ser.<br />
Agarre tuas oportunidades antes de lamentar a perda. Acalme o seu espírito para que esse possa te ajudar.<br />
Mas, por favor, não chore.<br />
Você não está sozinho... Estamos todos aqui contigo<br />
Todos nós.General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-3013315463441428312011-12-24T09:53:00.000-08:002011-12-24T20:47:52.797-08:00A prática de conhecimentos e a ascensão da mente.24/12/2011 - 15:22, reitero meus postulados:<br />
<br />
- O ser humano é uma forma de vida incrivelmente adaptável à tudo que esta no seu alcance. Pode se especializar/elevar em todas as faculdades/conhecimentos existentes, aproximando-se da perfeição e da integridade de todas as habilidades possíveis.<br />
<br />
- Um bom desempenho nas habilidades só pode ser alcançado com uma boa compreensão e muita prática. É impossível conseguir bons resultados na primeira tentativa - mesmo que estes sejam satisfatórios, aprimorar-se-ão com a posterior prática.<br />
<br />
- Para iniciar a prática de novas habilidades, deve existir a origem do <u>interesse</u> (proveniente da boa compreensão) e a persistência desse - de outro modo, a prática desvanecer-se-ia com o oblívio do interesse - O interesse é composto pela utilidade proporcionada (viabilidade ideológica) e sua persistência depende do prazer proporcionado.<br />
<br />
- Manter a prática de várias habilidades simultaneamente evita o escape do prazer de cada uma. Paralelamente, a busca de novas habilidades facilita o início de novas práticas - em outras palavras, o próprio primeiro contato com práticas/habilidades/interesses novos pode ser praticado.<br />
<br />
- Praticar muito facilita a prática de habilidades diferentes ou novas, logo, muito conhecimento facilita a aquisição de mais conhecimento - por outro lado, conhecimento reduzido induz pouco interesse por novas práticas, resultando em um indivíduo que sabe pouco e pouco busca saber, conseqüentemente dificultando seu aprendizado.<br />
<br />
- Durante o início de novas práticas, o mais perigoso ponto negativo é a <u>frustração</u>. Mentes inseguras e falta de paciência podem levar o indivíduo ao desprendimento do prazer. Como citado anteriormente, a prática múltipla de várias habilidades ajuda o indivíduo à manter o interesse por conhecer mais de um horizonte - pode -se dizer que assim a mente não tem tempo livre para se frustrar.<br />
.<br />
.<br />
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.<br />
.<br />
As referências por mim vividas só comprovam a utilidade desses postulados para conhecimentos individuais. Ainda não mostraram ser aplicáveis à conhecimentos/prazeres que dependam de mais de um indivíduo para acontecer.<br />
<br />
<br />General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-42616903018736703662011-12-12T12:25:00.000-08:002011-12-24T20:59:51.251-08:00Bloody FeathersMe partiu a alma ao sentir a aflição que me sucedeu em meu regresso ao lar nessa tarde de hoje. Ao passar pelo terminal do Portão me deparei, não com uma, mas com TRÊS POMBAS ESMAGADAS em uma área menor que 1 m², expondo perfeitamente suas vísceras no chão recém tingido de vermelho pelos pigmentos ferrosos que ali se pressionaram.<br />
Não é de hoje que se vê pombas, ratos, ou até cachorros e gatos esmagados contra o asfalto, e também não é meu costume ficar abalado pelas vezes que acabo reconhecendo a morte através de "terceiros"... eu, que desde pequeno reconheço a morte, não pude me conter a não ser me indignar por aquelas três pombas que foram completamente despedaçadas, no mesmo instante, há no máximo uma hora. Por quê?<br />
É fácil para muitos ignorarem essa questão. Se pensarmos por aquele lado cético e humoroso, pombas podem não passar de vetores de doenças alados, nos quais todos já se imaginaram dando uma paulada com um taco de baseball pelo menos uma vez na infância, ou simplesmente animais em abundância que, por motivos de evolução ou não, mimetizaram muito bem as cores das metrópoles. Mas é impossível negar pensamentos por seres com quem a mente se caracteriza, e por isso é comum ver pessoas lamentando o abandono ou tortura de cachorros e gatos, mamíferos- nenhum ser humano pode negar o fato em comum que temos de sermos mamíferos- dessa forma é possível projetar a própria consciência sob o animal e sentir uma profunda empatia. Mas nada se vê em relação às pombas, como se ninguém se caracterizasse com essa forma de vida... Não vou ocupar esse caso falando sobre as características que admiro e me aproximam das aves pois isso confundiria a intenção, basta vê-las como seres vivos que dividem o mesmo espaço que o nosso que já temos duas semelhanças.<br />
Mas antes de sentirmos empatia pelo animal, pensemos no humano, no motorista de ônibus que, de alguma forma, conseguiu esmagar três animais voadores ao mesmo tempo. É possível pensar em todas as possibilidades prováveis que a física defenderia, encenando um ônibus acelerado atropelando, inocentemente os animais antes destes conseguirem fugir. Isso me seria aceitável se fosse apenas um animal, e não três... TRÊS!! O motorista simplesmente matou três pombas , e não posso deixar de imaginar como um humano estressado num dia de calor não foi capaz de desacelerar aquela máquina a fim de evitar uma tragédia... Mas esse é o problema: Que tragédia?? Me convenço muito mais de que um motorista desses estava tão estressado que nem viu o que aconteceu, e se visse, não pensaria em outra coisa além de mandar um strike e se sentir poderoso por ver que tirou vidas...... O que estou falando?? Não! Minha raiva e meus motivos pessoais não me dão o direito de julgar o autor desse caso. Todavia não deixo de afirmar que é o mais provável.<br />
E tudo isso ainda me lembra daquela vez em que, na rua lateral ao bloco de ciências biológicas da UFPR, eu e meus amigos assistimos à freada brusca de um carro conduzido por uma moça que, ao ver filhotes de passarinhos que não podiam voar, esperou até que eles tivessem alcançado a grama para então prosseguir, para que depois nós fizéssemos comentários de naturezas mais variáveis possíveis. Nesse dia, sim, uma tragédia foi evitada, mas não hoje.<br />
Sinto vontade de voltar no mesmo lugar, agora mesmo, para retratar a cena com perfeita precisão e repassar para todos... mas para quê? O mundo já está cheio de tragédias, e mostrar a cena que vi não seria a melhor forma de expor os meus pensamentos e a mensagem intensa que eu gostaria de passar. Não é o que eu ou ninguém quer ver por aí... Não imagens de seres mortos e desfigurados, mas vida e harmonia nas sociedades.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmLFvrZOuDhZn7wVOx3yftiEIVCiuT7lPtpqvJGF-tfPJ96GV_sxkUapxBslN6Z1_LcH9Iq7f32RUkEuoKeDCJHR74vtP2VgIv7D0oZcwCbWFGogtZ7_orfGrz6sJmBSc48TGpszmclyOO/s1600/pombacominveja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmLFvrZOuDhZn7wVOx3yftiEIVCiuT7lPtpqvJGF-tfPJ96GV_sxkUapxBslN6Z1_LcH9Iq7f32RUkEuoKeDCJHR74vtP2VgIv7D0oZcwCbWFGogtZ7_orfGrz6sJmBSc48TGpszmclyOO/s320/pombacominveja.jpg" width="298" /></a></div>
<br />General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-1615808433700876802011-12-06T14:01:00.000-08:002011-12-06T14:13:16.198-08:00Os MEUS efeitos biológicos da radiação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfw55zeLyVOIPDmrF8z7aUrmX4m-8cV2Pttt03RMYD9RcaoC9BaeKW0mVYm4dip-eRGvsSnsAsbRM0npySWVsiNVHrroU0VMumHNXzu_FrG7sZZcT5gt7zmgrgHUdiQKlAU4QBk6KbS24/s1600/chernobyl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfw55zeLyVOIPDmrF8z7aUrmX4m-8cV2Pttt03RMYD9RcaoC9BaeKW0mVYm4dip-eRGvsSnsAsbRM0npySWVsiNVHrroU0VMumHNXzu_FrG7sZZcT5gt7zmgrgHUdiQKlAU4QBk6KbS24/s320/chernobyl.jpg" width="320" /></a></div><br />
Será que vou me arrepender por hoje?<br />
Nunca saberia sem tentar.<br />
Fui sincero... sem dúvidas<br />
2500 rpm - Tubos num vórtex<br />
inesperado à todos<br />
É isso ai - radioensaio<br />
Que letrinha...<br />
Por que deixei ela naquela noite? Esqueci meus motivos? Que dor...<br />
O tubo branco não tem que ser 0? Deu 240<br />
Antígeno quente... Alma fria... 10330<br />
Vamos ver se o João sofre de algum problema. 9300<br />
A fórmula é essa aqui, ó... 7550<br />
Está diminuindo a contagem de antígenos frios<br />
Mas a alma não esquenta. 3940<br />
(7550 - 3940) vezes a minha memória = 61,3%<br />
E como influencia a memória!<br />
Tem engano nesse tubo aí, não era pra ser tão baixo<br />
"Volto em breve"<br />
Tem que ver onde ta o Release Memory da sua máquina:<br />
Alzheimer. Eu mostro pra vocês aqui...<br />
Mais fácil só eu me magoar.<br />
"Vai acabar sozinho", me disse a mais importante de todas<br />
....<br />
.<br />
.<br />
.<br />
... "Todos os seus sonhos vão morrer de Câncer. Um atrás do outro.. vão todos morrer"<br />
Disse o meu fantasma, rindo...General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3565082215645906927.post-44416607230606087772011-11-28T15:31:00.000-08:002012-09-24T14:09:26.371-07:00Debate do Um e do Dois1 diz:<br />
Tudo começa comigo, eu sou você<br />
quando perto dos outros não mais se vê.<br />
Eu sou a unidade, a solidão é o meu domínio,<br />
nela tens todo tempo do mundo para tornar-se genuíno<br />
<br />
2 dizem:<br />
Que genuinidade é essa pela unidade alcançada<br />
se nem uma de suas idéias pode ser compartilhada?<br />
Ó, pobre solitário, qual é o mundo que vai amar<br />
se nunca puder, ao menos, tornar-se um par?<br />
<br />
1 responde:<br />
Nisso não me interesso, a soma não me convém,<br />
ao evitar a operação, eu me privo da saudade.<br />
Sigo meu caminho, nunca dependo de ninguém,<br />
por que iria eu me juntar a outra unidade?<br />
<br />
2 riem:<br />
É fácil entender o caminho da vida<br />
quando, contra ti, nada se opõe,<br />
mas fácil também é, à unidade medida,<br />
de enganar-se pelas ideias que sua mente compõe.<br />
Pois tornam-se incompletas, e dignas de correção,<br />
verdades relativas que nunca passaram por outra mão.<br />
Me diz, ó solitário, como faz para conter,<br />
Essa tristeza visível que tanto tenta esconder?<br />
<br />
1 diz:<br />
Minha agonia cresce do desejo amável,<br />
se é que me entendes, de almejar o inalcançável<br />
Mas por favor, eu vos peço, com intensa dignidade<br />
Que não julguem o que não alcançam as suas idades<br />
Se muito entendem um do outro, me respondam<br />
como viveriam se sua alma gêmea morresse?<br />
<br />
2 respondem:<br />
Tente entender, não é como todos contam.<br />
Como par continuaríamos mesmo se a morte aparecesse,<br />
pois o que nos une está além das forças terrenas.<br />
Para alguém como você entender parece impossível, apenas.<br />
<br />
0 intervém:<br />
Meus filhos, parem, nenhum acordo vão encontrar.<br />
Unidade e par, algum dia, à mim vão regressar.<br />
Pois a plenitude os criou, a plenitude controla o que vocês têm.<br />
Aceitem, um do outro, a existência, antes que vocês se matem!General Failurehttp://www.blogger.com/profile/06685968568185118838noreply@blogger.com0