Devo evitar meus sonhos?
Não faz pouco que minha mente me atordoa com sensação horríveis pouco antes do meu despertar. Não toma sentido direto, mostra-se metafórico, mascarado, mas, seja lá qual for a forma que se apresente, revive em mim as mais congelantes sensações já vividas: A dor da maior perda, o medo do abandono, a agonia da incompreensão, a fúria da injustiça, e talvez até a vergonha da derrota. Nunca diretamente.
Espreita, pois o mal rasteja como uma serpente pela densa mata de cipós variados que compõem minhas lembranças, as quais hoje tento entender com o instinto confuso e ainda incompleto que chamo de lógica. Lógica que foi criada pela própria essência da lembranças...
A confusão... Há confusão, mas também uma grande vontade de entender e aprender. Entender que a vida sempre esteve em movimento e que todo momento é igualmente definitivo. O passado pode me mostrar muito, como um baú de tesouros, onde não é incomum achar algumas relíquias horripilantes uma hora ou outra. Por tanto, não se assuste, afinal nenhuma foi forte o suficiente para te derrubar definitivamente.
O presente é o palco de nossas ações, devemos agir com o máximo de atenção para realizarmos a obra mais próxima da perfeição, e o futuro... esse é o auge, a inspiração, a esperança, o segredo e o mistério. O futuro tem a vantagem de funcionar de forma peculiar. Ele é regido por uma força motriz que é capaz de superar todas as outras forças físicas do universo e da natureza: A vontade humana.
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